Na
segunda-feira, moeda fechou em baixa de 0,46%.
Nesta
quarta, dólar segue perto dos R$ 3.
Depois de
uma manhã com instabilidade, o dólar opera em queda nesta quarta-feira (22), e
chegou a vendido abaixo de R$ 3.
Por volta
das 16h20, a moeda norte-americana caía 0,64%, cotada a R$ 3,0078 na venda.
Mais cedo, chegou a ser cotada a R$ 2,9981. O dólar fechou abaixo dos R$ 3 pela
última vez em 4 de março, a R$ 2,9807.
"O
mercado está mais estável e o movimento da sessão reflete operações pontuais de
entrada que fizeram o dólar cair", disse à Reuters o diretor de câmbio do
Banco Paulista, Tarcísio Rodrigues.
O mercado
aguarda a divulgação dos resultados auditados do terceiro e quarto trimestres
do ano passado da Petrobras, previsto para após o fechamento dos mercados nesta
quarta-feira.
"O foco
hoje deve ser sobre a divulgação do fortemente esperado resultado da Petrobras
e as estimativas de custo dos problemas de corrupção", informou o
Scotiabank em relatório enviado a clientes.
Além da
expectativa pelos resultados da Petrobras, o mercado acompanha ainda a votação
de medidas importantes no Congresso. A expectativa é que o Congresso pode votar
ainda nesta sessão a Medida Provisória 665, que altera regras de acesso a
benefícios trabalhistas.
O Plenário
da Câmara volta a analisar destaques ao projeto da terceirização nesta tarde, enquanto
o Plenário do Senado deve analisar projeto sobre a indexação da dívida de
Estados e municípios.
"O dia
está bem recheado de situações locais que ajudam a manter cautela", disse
à Reuters o economista da Tendências Consultoria Silvio Campos Neto.
Histórico
Além da
expectativa por acontecimentos locais, o dólar se aproxima da barreira dos R$
3, patamar onde encontra resistência para continuar caindo e atrai compras.
O dólar
fechou abaixo dos 3 reais pela última vez em 4 de março. Nas duas semanas
seguintes, contudo, o dólar entrou em ascensão até fechar na máxima em quase 12
anos em 19 de março, a R$ 3,296.
Nesta manhã,
o BC brasileiro vendeu a oferta integral de até 10,6 mil swaps para rolagem dos
contratos que vencem em 4 de maio, equivalentes a R$ 10,115 bilhões. Até o
momento, a autoridade monetária já rolou cerca de 71% do lote total.
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