Capital teve
elevação de 33% no número de vítimas de latrocínio.
Secretaria
da Segurança divulgou os dados na tarde desta sexta-feira (24).
A cidade de
São Paulo registrou aumento no número de vítimas de assassinatos, além dos
casos de roubos e furtos em março deste ano em comparação com o mesmo mês de
2014, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (24) pela Secretaria da
Segurança Pública. A alta nos roubos ocorre após dois meses de queda.
No caso dos
assassinatos, a comparação considera o aumento tanto das vítimas de homicídio
doloso quanto das vítimas de latrocínios (roubo seguido de morte) na cidade de
São Paulo.
Nos
homicídios, o total de vítimas subiu de 110 para 113 no comparativo entre março
de 2014 e o mesmo o mesmo período deste ano, alta de 2,7% – embora o número de
casos deste crime tenha sofrido queda de 1%.
Se
considerado apenas o número de vítimas de latrocínio, a capital paulista teve
elevação de 33%. Em março de 2014 foram 9 casos, ante 12 registrados em 2015.
Nos casos de
roubo em geral, o aumento foi de 0,87%. Em março de 2014 foram registrados
14.093 casos, contra 14.217 no mesmo período deste ano.
Em março
deste ano, a capital registrou 16.226 furtos, contra 15.464 no mesmo período de
2014. A elevação foi de 4,92%. Os casos de estupros também aumentaram. Em março
deste ano foram contabilizadas 197 vítimas. Já em 2014, 189.
Violência no
Estado
No Estado de
São Paulo, o número de roubos sofreu elevação após dois meses apresentando
queda. Na comparação entre março deste ano e o mesmo período de 2014, a alta
foi de 3,6%.
O número de
homicídios caiu 13,1% no estado. Em março de 2015 foram registradas 346 mortes
contra 398 no mesmo período do ano passado.
Segundo o
levantamento da Secretaria da Segurança, no estado os casos de latrocínios e os
de homicídios dolosos diminuíram no trimestre, uma queda de 17,48% e 8,78%
casos a menos de janeiro a março, respectivamente.
Taxa de
homicídios
Ainda de
acordo com a pasta, a taxa de homicídios entre abril de 2014 e março de 2015
ficou abaixo do limite considerado “endêmico” pela Organização Mundial da Saúde
(OMS). "O índice foi de 9,74 casos a cada grupo de 100 mil residentes em
São Paulo, o mais baixo desde o início da série histórica em 2001", aponta
a SSP.
Nenhum comentário:
Postar um comentário