Na véspera,
moeda fechou vendida a R$ 3,0466, em baixa de 0,72%.
Em maio, o
dólar sobe 1,11%.
O dólar
operou em baixa ante o real na manhã desta quinta-feira (7), após a Câmara dos
Deputados aprovar na véspera o texto principal da medida provisória 665, que
altera as regras de concessão de benefícios trabalhistas e ajuda o Executivo a
equilibrar suas contas públicas.
No entanto,
mais tarde, a tendência mudou, e a moeda passou a subir. Às 13h54, a moeda
norte-americana tinha alta de 0,01%, a R$ 3,0468 na venda, após fechar em baixa
nas últimas duas sessões.
O operador
da corretora Correparti João Paulo de Gracia Correa citou em nota a clientes
"a vitória do governo na aprovação (do texto-base) da MP 665 e apostas de
novos fluxos depois de a ata do Copom sinalizar novos aumentos de juros",
explicando o alívio no mercado de câmbio.
O BC sugeriu
que o aperto monetário não acabou mas não deu sinalizações fortes sobre a
magnitude da próxima alta da Selic.
Durante a
manhã, no entanto, foi divulgado que o número de pedidos iniciais de
auxílio-desemprego nos EUA ficou abaixo das expectativas na semana passada,
reforçando a percepção de resiliência do mercado de trabalho norte-americano
apesar do crescimento fraco.
Investidores
têm buscado sinais sobre quando o Federal Reserve começará a elevar os juros e
aguardam a divulgação do relatório de emprego do governo dos EUA, na
sexta-feira.
De maneira
geral, analistas veem pouco espaço para quedas firmes do dólar nas próximas semanas,
especialmente considerando a menor atuação do Banco Central no câmbio.
Nesta manhã,
o Banco Central deucontinuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em
junho, com oferta de até 8,1 mil contratos.
Na véspera,
a moeda norte-americana fechou vendida a R$ 3,0466, em baixa de 0,72% frente ao
real, após recuar 0,39% na véspera. Em maio, o dólar sobe 1,11%.
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