Paulo César
conhecia vítimas por sites de relacionamento.
Suspeito se
dizia médico e tinha passagem pela polícia por outros crimes.
O homem
preso nesta segunda-feira (26) suspeito de usar redes sociais para aplicar
golpes, chegou a se passar por médico e examinar a parente de uma das vítimas.
De acordo com o delegado que conduziu as investigações, Fábio Asty, durante uma
operação na casa do Paulo Cesar Dantas da Mota foram achados carimbos e jalecos
com o nome do suspeito.
"Ele
também vai responder por violação sexual mediante fraude porque deu uma
consulta a uma mulher que estava com problemas na prótese de silicone. Ele
chegou a apalpar os seios sem ser médico. Tinha jaleco, tinha carimbo, crachá e
mesmo assim ele não confessou o crime", afirmou o delegado.
Paulo Cesar
Dantas da Mota foi preso nesta segunda-feira (25) em um bar na Avenida Armando
Lombardi, na Barra da Tijuca, Zona Oeste, enquanto se encontrava com uma possível
vítima. Durante as investigações, os policiais apreenderam óculos, roupas de
marca e objetos que comprovam que o homem se passava por médico.
De acordo
com policiais da 32ª DP (Taquara), o criminoso se aproximava de mulheres com
poder aquisitivo médio a alto, por meio de sites de relacionamento como Tinder
e Par Perfeito. Ele se apresentava como médico, mesmo não tendo concluído
nenhum curso superior. Após ganhar a confiança das vítimas, ele aplicava golpes
usando o cartão de crédito delas. O falso médico chegou a comprar presentes
avaliados em RS7,5 mil com o cartão de uma das vítimas.
Um contrato
de abertura de conta corrente em abril deste ano em nome do pai do suspeito,
falecido há 13 anos, também foi encontrado. Contra ele havia mandado de prisão
preventiva por 37 crimes de estelionato, além de apropriação indébita,
exercício ilegal da profissão e violência sexual mediante fraude.
O delegado
assistente da 32ª DP (Taquara) afirmou também que o falso médico era bastante
galanteador com as vítimas. "Ele era bastante galanteador, deixava as
vítimas apaixonadas por ele e em um determinado momento conseguia benefício
econômico. Ele foi preso a partir de uma vítima que o conheceu através do site
de relacionamento. Eles iniciaram um namoro e conseguiu a confiança dele. Em um
momento oportuno conseguiu o cartão de crédito da vítima", disse.
A
Policlínica Granato informou que não tem nenhuma relação com Paulo Cesar Dantas
da Mota mesmo que o suspeito tenha usado um receituário da instituição. O sócio
diretor da Rede de Policlínicas, Paulo Granato, esclareceu ainda que a equipe
diretora busca a seriedade e qualidade no atendimento e que todos os médicos
que atendem na unidade possuem registro de CRM e são referência em medicina.
“Nós nunca vimos esse senhor e ele nunca fez parte do corpo de médicos da nossa
empresa. Trata-se de um roubo de receituário e estamos tomando todas as
providências para esclarecer o caso", afirmou o diretor.
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