Maiores
recuos partiram do Ceará, de Minas Gerais e do Paraná.
Considerando
todos os locais, a produção teve baixa de 0,8%.
A produção
industrial brasileira caiu em 5 de 14 locais em março, segundo pesquisa do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta
terça-feira (12).
Os recuos
partiram do Ceará (-3,1%), de Minas Gerais (-2,5%), do Paraná (-2,3%) e de
Pernambuco (-2,2%). A menor queda foi vista em São Paulo (-0,8%).
Na
contramão, a Bahia teve uma "expansão atípica" de 22,1%, após três
meses seguidos de queda. Também mostraram avanços a Região Nordeste (8,1%), o
Rio de Janeiro (4,8%), Pará (3,2%), Espírito Santo (1,2%), Rio Grande do Sul
(1,1%), Goiás (0,7%), Amazonas (0,5%) e Santa Catarina (0,3%).
Após uma
leve recuperação em janeiro, a indústria brasileira teve em março seu segundo
mês seguido de queda, afetada pelo baixo nível de confiança de empresários e
consumidores e pela desaceleração da demanda doméstica.
A produção
caiu 0,8% em março na comparação com o mês anterior, depois de ter sofrido
redução de 1,3% (dado revisado) em fevereiro, segundo dados divulgados na
semana passada.
Em relação a
março de 2014, a indústria sofreu uma queda de 3,5%, com 11 dos 15 locais
pesquisados acompanhando o movimento. Nesse mês, os recuos mais intensos foram
registrados por Amazonas (-20,6%) e Minas Gerais (-9,7%), "pressionados,
em grande parte, pela redução na produção dos setores de equipamentos de
informática, produtos eletrônicos e ópticos e bebidas, no primeiro local; e de
veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis), metalurgia, entre
outros, no segundo.
Paraná
(-5,2%), Rio de Janeiro (-5,1%), Santa Catarina (-4,0%), Bahia (-3,1%), São
Paulo (-2,7%), Ceará (-2,4%), Rio Grande do Sul (-2,1%), Região Nordeste
(-1,2%) e Pernambuco (-0,7%) também tiveram taxas negativas.
Por outro lado,
Espírito Santo (19,8%) e Pará (11,8%) mostrararam os avanços mais intensos
nesse mês, seguidos por Goiás (6,2%) e Mato Grosso (6,1%).
"Os
sinais de diminuição no ritmo produtivo também ficaram evidentes, no confronto
do último trimestre de 2014 com o resultado do primeiro trimestre de 2015,
ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior, em que 11 dos 15
locais pesquisados mostraram perda de dinamismo, acompanhando o movimento do
índice nacional, que passou de -4,1%, no quarto trimestre do ano passado, para
-5,9% no índice acumulado nos três primeiros meses de 2015", diz o IBGE,
em nota.
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