Campanha
vacinou 46,2% do público-alvo; meta era atingir 80%.
Dose protege
contra subtipos do vírus influenza: H1N1, H3N2 e B.
O Ministério
da Saúde decidiu prorrogar a vacinação contra a gripe até 5 de junho.
Inicialmente, a campanha terminaria nesta sexta-feira (22), mas como o governo
não atingiu a meta de imunizar 80% das 49,7 milhões de pessoas que formam o
público-alvo, foi decidido estender a ação em mais uma semana. Até a manhã
desta sexta, pouco mais de 23 milhões de pessoas (46,2%) foram imunizados.
A região do
país que mais se aproximou da meta foi o Sul, com 62,8% da população vacinada.
Sudeste vem em seguida, com 47,1%.
Da população
prioritária vacinada, 10,8 milhões são idosos; 5,7 milhões são crianças de seis
meses a menores de cinco anos; 921 mil são gestantes; 1,6 milhão são
trabalhadores da saúde; 212,3 mil pertencem à população indígena e 223.839 são
mulheres que tiveram bebê há 45 dias.
Fazem parte
do grupo vulnerável as crianças de 6 meses a menores de 5 anos, doentes
crônicos, idosos com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde, povos indígenas,
gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto, presos e funcionários do
sistema prisional, além da população indígena.
A dose, via
injeção, protege contra os subtipos do vírus influenza: H1N1, H3N2 e B.
De acordo
com o ministério, como o organismo leva, em média, de duas a três semanas para
criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe, é fundamental realizar a
vacinação no período da campanha para garantir a proteção antes do início do
inverno. O período de maior circulação da gripe vai do final de maio até
agosto.
No ano
passado, 1.794 pessoas foram internadas em decorrência de complicações da gripe
e 326 morreram. A cepa H1N1 foi a que provocou o maior número de óbitos (163),
seguido do H3N2 (105).
De acordo
com o ministério, o medicamento é contraindicado a pessoas com histórico de
reação anafilática em doses anteriores e a quem tem algum tipo de alergia grave
à proteína do ovo, uma vez que a dose é produzida em embriões de galinha.
O
imunologista Jorge Kalil explica que a vacina da gripe evita a contaminação e
que falar que alguém tem gripe porque tomou a vacina é um mito. “A vacina é
feita com vírus morto e fragmentado. Ela vai proteger o individuo depois de
três semanas”. O que pode ocorrer é que a pessoa pode pegar um resfriado comum
e confundir com a gripe.
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