Informação é
da promotoria de Marselha.
Com isso,
corpos poderão ser enviados às famílias.
Os corpos de
todas as vítimas do acidente do avião da Germanwings que caiu no sul da França
em março foram identificados e agora poderão ser enviados a suas famílias em
diversos países, disse a promotoria de Marselha em um comunicado divulgado
nesta terça-feira (19).
"Os 150
atestados de óbito foram assinados, assim como as permissões para o
funeral", diz o comunicado.
O promotor
disse que as autoridades da companhia Lufthansa receberam documentos em várias
línguas que vão permitir a repatriação dos corpos.
Em
comunicado, o promotor de Marselha, Brice Robin, informou que validou o
trabalho da comissão de identificação que se reuniu no último dia 15 na cidade,
que fica no sudeste da França.
Prazo
O término do
trabalho de identificação ocorreu quase dois meses depois do acidente,
cumprindo o prazo inicial previsto pelas autoridades encarregadas do serviço.
No último
dia 2 de abril, os investigadores afirmaram que tinham identificado 150 perfis
genéticos diferentes, restando apenas atribuir cada um deles à vítima
correspondente.
Para isso, a
comissão usou amostras de DNA enviadas pelos parentes, objetos encontrados na
região do acidente e outros elementos nos casos em que isso foi possível.
Apesar de a
Promotoria ter se comprometido a avisar os familiares a cada nova
identificação, Robin explicou que a entrega não seria feita até que todo o
trabalho fosse terminado.
O copiloto
alemão Andreas Lubitz, de 27 anos, é suspeito de ter deliberadamente derrubado
a aeronave.
Os
promotores acreditam que ele trancou o capitão do lado de fora da cabine e
começou a reduzir a altitude do avião no início do voo de Barcelona a
Duesseldorf em 24 de março, provocando a queda e a morte imediata de todos a
bordo.
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