Juiz que
assumiu o caso desbloqueou os bens do empresário no fim de abril.
Vitor
Valpuesta manteve, no entanto, o bloqueio de R$ 162,646 milhões.
Todos os
carros de Eike Batista já voltaram para a garagem da casa do empresário, no
Jardim Botânico, Zona Sul do Rio, após o desbloqueio de bens concecido no final
do mês de abril pelo juiz Vitor Valpuesta, da 3ª Vara Federal Criminal — o juiz
manteve o bloqueio de R$ 162,646 milhões.
De acordo
com decisão, seriam devolvidos os seis carros, um piano, 16 relógios, R$ 90 mil
em dinheiro e mais o equivalente a R$ 37 mil em outras moedas. Também foram
desbloqueados os bens e ativos da ex-mulher de Eike, Luma de Oliveira, dos dois
filhos deles, Thor e Olin, e da atual mulher do empresário, Flávia Sampaio.
A primeira
operação da Polícia Federal na casa de Eike, no Jardim Botânico, ocorreu no dia
6 de fevereiro por determinação do juiz Flávio Roberto de Souza, afastado do
caso depois de ter dirigido um dos carros apreendidos durante a operação.
No prédio
onde o juiz vive, na Barra da Tijuca, Zona Oeste, também foi encontrado um
outro automóvel e um piano. O instrumento e o carro foram devolvidos pela
justiça no final de fevereiro.
O juiz
também determinou a devolução de dois motores para lancha, um computador, uma
escultura e outros objetos apreendidos pela PF. Os carros importados, um
Lamborghini está avaliado em R$ 2,8 milhões, e o Porsche Cayenne, custa cerca
de R$ 700 mil.
O advogado
Raphael Matos, disse que a defesa, composta por ele e pelo advogado Ary Bergher,
fez uma manifestação ao juiz sobre as apreensões e foi atendida. "Agora o
processo deverá voltar ao andamento normal sob o comando de um juiz
imparcial", disse Matos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário