Indicador
caiu 0,6% em março e acumula baixa de 4,6% no trimestre.
Principais
pressões negativas vieram de meios de transporte e eletrônicos.
O emprego na
indústria caiu 0,6% em março, frente ao mês anterior, segundo informou o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (19).
É o terceiro resultado negativo seguido.
Na
comparação deste trimestre contra o trimestre imediatamente anterior, o emprego
na indústria recuou 0,7% – a 9ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de
confronto.
Frente a
março do ano passado, a retração foi ainda maior, de 5,1%, a 42ª seguida nesse
tipo de comparação e a mais intensa desde outubro de 2009 (-5,4%).
As
principais pressões negativas vieram de meios de transporte (-10,0%), máquinas
e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,1%), produtos de metal
(-10,2%), máquinas e equipamentos (-6,1%) e alimentos e bebidas (-2,0%), entre
outros.
No índice
acumulado para o primeiro trimestre de 2015, o total do pessoal ocupado na
indústria recuou 4,6%. Já em 12 meses, o indicador acumula baixa de 3,9%.
Nos três
primeiros meses, as contribuições negativas mais importantes partiram de meios
de transporte (-8,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações
(-11,9%), produtos de metal (-9,3%) e outros produtos da indústria de
transformação (-8,2%), entre outros.
Produção
Após uma leve
recuperação em janeiro, a indústria brasileira teve em março seu segundo mês
seguido de queda, afetada pelo baixo nível de confiança de empresários e
consumidores e pela desaceleração da demanda doméstica.
A produção
caiu 0,8% em março na comparação com o mês anterior, depois de ter sofrido
redução de 1,3% (dado revisado) em fevereiro, segundo dados divulgados no
último dia 6.
Horas e
pagamento
Em março, o
número de horas pagas aos trabalhadores da indústria caiu 0,3% frente a
fevereiro. Na comparação do trimestre contra trimestre imediatamente anterior,
o número de horas pagas na indústria retraiu 0,4%, a 7ª taxa negativa
consecutiva neste tipo de confronto.
Em março de
2015, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria subiu
0,1% na comparação com fevereiro.
"Verifica-se
a influência positiva do setor extrativo (11,8%), após recuar 17,9% no mês
anterior, uma vez que a indústria de transformação (-0,4%) permaneceu apontando
recuo pelo terceiro mês seguido", diz o IBGE.
Na
comparação trimestre contra trimestre imediatamente anterior, o valor da folha
de pagamento real, no entanto, recuou 0,5%, a 4ª taxa negativa consecutiva
nesse tipo de confronto.
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