segunda-feira, 11 de maio de 2015

Segurança de shopping agride cliente durante discussão por vaga no DF


Um homem foi agredido por um segurança de um shopping às margens da Epia, no Guará, em Brasília, neste domingo (10) durante uma briga no estacionamento. Enquanto procurava vaga, o cliente foi alertado pelo funcionário de que estava na contramão. O homem alega que manobrava o automóvel e que, por isso, momentaneamente o veículo pareceu ficar na contramão. Os dois passaram então a discutir.
O gerente comercial Ricardo de Azevedo afirma que o incidente aconteceu quando ele foi comprar o presente de Dia das Mães com o filho de 6 anos, que é autista, e o cunhado. Em nota, o Parkshopping informou que lamenta o conflito ocorrido, disse que repudia qualquer tipo de violência e declarou que afastou o segurança enquanto são apurados os detalhes da ocorrência.
Azevedo relatou as circunstâncias da briga. "Ele veio próximo de mim, chegou falando algumas palavras do tipo 'eu podia ter tirado o cone, mas não vou tirar o cone porque o senhor fez uma contramão'. Eu falei 'por favor cara, não estou aqui a fim de confusão. Eu sou cliente, gostaria que você se calasse e fosse para o seu lugar. Eu não estou a fim de confusão'. Nesse momento em que eu fui tirar o meu filho da cadeirinha e retornei, ele veio e proferiu o primeiro murro no meu rosto. Logo em seguida, um segundo."
Fotos tiradas logo após a agressão mostram o rosto do gerente comercial bastante machucado e ensanguentado. O cunhado tentou conter o segurança, mas ele jogou uma grade na direção dos dois. A agressão só parou quando outros dois seguranças do shopping separaram o colega.
Segundo o cunhado de Azevedo, Walter Teixeira, o homem estava transtornado. "Não parecia ter condição nenhum para o trabalho naquele dia."
A vítima diz que o shopping se recusou a informar o nome do segurança. Após receber os primeiros socorros dentro do centro comercial, Azevedo foi levado de ambulância para um hospital. O laudo médico afirma que ele teve uma fratura no nariz e vai precisar de cirurgia.

O filho da vítima, que é autista, viu toda a briga. Segundo Azevedo, o pai de um amigo dele que passava pelo local se ofereceu para levar o menino para casa. "Eu aceitei porque, em um primeiro momento, meu maior interesse é que meu filho não visse aquela cena de barbárie que estava acontecendo ali no shopping, né?", conta.

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