terça-feira, 5 de maio de 2015

Jovem do RS é aprovado em curso de engenharia no MIT, nos EUA


Felipe, de 18 anos, passou no Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
Jovem criou um site para ajudar outros estudantes a aprender e concorrer.
Um jovem de 18 anos, morador de Erechim, na Região Norte do Rio Grande do Sul, pode ser considerado um exemplo para estudantes de todo o Brasil. Ele foi aprovado não só para uma das universidades mais concorridas do país, como também para uma vaga no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos. Agora, criou um site para auxiliar outras pessoas que desejam estudar e conseguir uma vaga, como mostra a reportagem do Jornal do Almoço, da RBS
Felipe Hofmann diz que o segredo das aprovações é determinação e foco. No Brasil, o jovem passou no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), uma das seleções mais difíceis do país.

"Foi só estudar. Foi um ano inteiro que eu passei com dedicação exclusiva, focado em tentar passar no ITA, para, no fim do ano, poder ver meu nome no listão. É processo muito difícil, mas é possível", conta ele.

As vitórias não são de hoje. Em 2012, Felipe foi campeão gaúcho das Olimpíadas Escolares de Lingúsitica, Física, Robótica, Geografia e Matemática. E estava só no primeiro ano do ensino médio. O estudo do conteúdo que faltava dos anos seguintes foi tomado sozinho.

"Isso faz com que você adiante o conteúdo escolar, se prepare muito mais para vestibulares, chegando até a gabaritar provas de vestibulares normais", avalia o estudante.
A meta de Felipe sempre foi ser aprovado pelo ITA. Mas, no caminho, surgiu um outro sonho, que inicialmente parecia distante. Com mais dedicação, ele conseguiu ser aprovado para estudar em umas das universidades mais concorridas do mundo. Ganhou um lugar na engenharia do MIT.
"São vários fatores que eles consideram nos Estados Unidos, é diferente do Brasil. Não é apenas o conteúdo que vai ser cobrado. Você tem que ter uma base escolar forte. Eu fiz olimpíadas, fiz esportes, gostava de participar de vários projetos, tirava notas boas no colégio", relembra.
"O que a gente fez foi apoiar ele, apoiar no sentido de estimular que estava no caminho certo. Dizendo que era por aí que teria sucesso. É isso que os pais têm que fazer, respeitar o que os filhos querem", orgulha-se o pai, Ricardo Hofmann.
Para compartilhar conhecimento, Felipe agora é professor pela internet. Criou um site para ajudar outros jovens a estudar para vestibulares concorridos e para olimpíadas de conhecimento. O conteúdo é gratuito, pelo site chamado Virando Olímpico

"Temos um estereótipo de que os Estados Unidos são feitos para gênios. Que, se você não é gênio, não vai passar. Eu tinha essa ideia, mas eu passei. Eu sou do interior do estado, de uma cidade pequena e passei em uma dessas instituições. Se você tem conhecimento agora dessas informações, tem muito mais chance do que eu de ser aprovado", aponta ele.

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