No interior,
casas estão submersas, ruas e escolas estão inundadas.
Defesa Civil
estima que 247,7 mil pessoas estão afetadas.
Mais da
metade das cidades do Amazonas decretaram situação de emergência em razão da
cheia dos rios no estado. Das 62 cidades existentes no Amazonas, 33 estão na
lista de localidades inundadas. Sete municípios estão em alerta contra
inundações. De acordo com a Defesa Civil do Estado, Codajás, Caapiranga, Borba
e Itacoatiara foram incluídas na lista nesta terça-feira (2).
No interior
do estado, casas estão submersas, ruas e escolas estão inundadas. De acordo com
dados da Secretária de Estado de Educação do Amazonas (Seduc), cerca de 40 mil
alunos estão sem aulas.
A Defesa
Civil do Estado estima que 247,7 mil pessoas estão sendo afetadas pela subida
do nível das águas. A situação é mais crítica em Boca do Acre, que está em
estado de calamidade pública.
A lista de
novas cidades em emergência foi divulgada pela Defesa Civil, nesta terça-feira,
durante a assinatura de convênios do Governo do Estado com oito municípios
afetados pela enchente. O valor total do repasse é de R$ 2,200 milhões para
ações de socorro, logística e serviços emergenciais.
Envira,
Itamarati, Carauari, Maraã, Juruá e Jutaí receberão recurso de R$ 200 mil.
Eirunepé, Benjamim Constant, Careiro da Várzea e Manacapuru terão R$ 300 mil,
enquanto Boca do Acre e Itacoatiara vão receber R$ 500 mil.
Segundo o
secretário de Defesa Civil do Amazonas, coronel Roberto Rocha, as cidades
prioritárias que vão receber os convênios estão situadas na área do médio e
baixo Solimões, as mais afetadas pela enchente. Ele explicou que o valor do
repasse considerou a necessidade de cada região.
Verificamos
a magnitude de cada cidade. Existem regiões onde a cheia alaga somente parcelas
da parte urbana ou parcelas de zona rural. No caso de Manacapuru, por exemplo,
a cheia alaga vários bairros, além de toda a zona rural. A divisão do repasse é
feita de acordo com a necessidade e magnitude dos danos, pois a gente vai em
cada local para verificar a situação", disse.
O prefeito
de Manacapuru, Jaziel Nunes de Alencar, disse que a cheia afeta a situação
econômica da cidade. "O principal impacto no momento é o econômico. A
questão do turismo é realmente zero. Estamos sofrendo muito com isso, mas
Manacapuru já está se acostumando a viver com isso", disse.
Ajuda
humanitária
Mais de 500
toneladas de cestas básicas e kits para higiene já foram entregues às famílias atingidas
pela enchente em todo o estado.
O objetivo é
garantir alimentos aos ribeirinhos, que nesta época ficam com a produção
agrícola comprometida. Além de alimentos, a população recebe kits de dormitório
(colchões, redes, mosquiteiros), medicamentos, filtros de água e hipoclorito de
sódio.
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